“António Menezes Cordeiro, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, defende num livro da sua autoria que as empresas não podem ser acusadas de discriminação por decidirem não contratar um homem para vigilante de um internato de rapazes caso este seja homossexual, ou por não contratarem uma mulher que se candidate a um trabalho de modelo apenas pelo facto de esta ser recém-casada.”
A meu ver, estes exemplos apelam a claras violações dos direitos humanos e, mais especificamente, dos direitos do trabalho com base na orientação sexual e no género de alguém – algo que não mete em causa, em momento algum, a produtividade e qualidade do seu trabalho.
(Sara Anselmo)