Archive for Abril, 2008

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Alteração datas convidados: dia 6 de maio

Abril 28, 2008

Porque não poderá haver aula no dia 8, Alice Frade visitar-nos-á na aula de dia 6 de Maio

Partindo dos campos disciplinares da Antropologia Alice Frade integra a Associação para o Planeamento  da Família. No dia 6 de Maio falar-nos-ão dos Direitos e OnGs no âmbito da Saúde Reprodutiva, particularmente das mutilações genitais femininas.

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O «tráfego» no Indie…

Abril 28, 2008

 Hoje às 19h, no S. Jorge, o filme Import Export ( de Ulrich Seidl) aborda a temática das redes ielgais de trabalhadores. Repete na 6ª feira. Confirmar no cartaz do Indie

 

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A Mulher Afegã: Debaixo da Tirania dos Fundamentalistas

Abril 27, 2008

A mulher afegã acorrentada pelo fundamentalismo muçulmano:

Imagem retirada do site da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (RAWA). Esta associação luta pelos direitos humanos, pelos direitos das mulheres e pela justiça social no Afeganistão.
Daniela

 

 

 

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Do Muslim Women need saving?

Abril 26, 2008

O texto de Leila Abu-Lughod “Do muslim women really need saving” American Anthropologist 2002 (104)3, que vamos discutir na próxima aula dia 29, estava no dossier de Contextos Árabes e Islâmicos em papel, por isso aqui o deixo agora tb nos materiais da disciplina em digital, que entretanto consegui. É breve e lê-se bem.

E depois de verem este vídeo

http://youtube.com/watch?v=o60Th_7t29o&feature=related 

que conta como Deborah Rodriguez decidiu partir para o Afeganistão para montar um cabeleireiro,  e lerem este breve texto

http://www.bookbrowse.com/biographies/index.cfm?author_number=1513 

que mostra o que sucedeu depois ficarão cheios de vontade de o ler (embora tenha sido escrito antes…).

Até 3ª feira.

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Tráfego de pessoas

Abril 26, 2008

Mais uma vez o ‘terreno’ anima e sustenta a discussão teórica. A Aula com a Filipa Alvim foi muito estimulante por isso mesmo! Obrigada, Filipa!!!

Os vídeos aqui ao lado,  sobre o mesmo tema, alargam o espectro da discussão do contexto português para outros, e encontramos pessoas com conclusões idênticas às que nos foram apresentadas: a categoria de «tráfego de pessoas» expõe um drama ou encobre problemas que nele se podem intersectar? A etnografia – e o exercício desconstrucionista da Antropologia, pelo menos aqui – parece ter sido útil…

MCS

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A propósito…

Abril 21, 2008

… do conceito de “nativo”, analisado por Appadurai, lembrei-me deste cartoon:

Cuidado, vêm a� os antropólogos!\

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Clash of Civilizations?!

Abril 20, 2008

O texto do Huntington – para discutir ao lado dos do Appadurai na próxima aula dia 22 de Abril – ficou na loja das fotocópias, no dossier da disciplina de Contextos Árabes e Islâmicos. Certamente estará disponível também on-line, algures, mas não encontrei.

A Cristina já o encontrou!!!!!:

http://www.cs.utexas.edu/users/ramadan/cartoons/clash.pdf

Também esta discussão tem que ver com o Humain Terrain Program (vejam a entrevista da CNN: “Successfull Counterinsurgency Means Understanding Culture) e com o texto da Scheper-Hughes: bem crítica em relação a autores como Appadurai….Isso quer dizer que Sheper-Hughes e Huntington “estão do mesmo lado” ?

MCS

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A antropologia como arma dos militares

Abril 19, 2008

O texto de William O. Beeman publicado na edição portuguesa do Le Monde Diplomatique pode ser lido aqui. (A qualidade da imagem não é a melhor, mas está legível, espero.) A versão em inglês pode ser lida no site do LMD.

Entretanto, no blog Culture Matters, Greg Downey critica o artigo de Beeman , este responde e Downey comenta a resposta.

Um outro artigo, na mesma edição portuguesa do LMD, imputa à antropologia e aos antropólogos a responsabilidade “histórica” pela utilização da etnografia das diversidades étnicas e culturais na construção de uma “política das raças” (segundo a expressão do autor). Diz Alain Ruscio, historiador, no texto “Ao serviço do colonizador“:

“Sempre e em toda a parte, os decisores basearam-se em divisões minuciosamente estudadas pelos eruditos: no Magrebe, berberes/cabilas contra árabes; na Indochina, anamitas contra grupos étnicos minoritários e/ou contra cambojanos; em Madagáscar, hovas contra merinas… Não afirmamos que tais divisões eram artificiais, que foram criadas pelos novos donos e senhores. Mas elas constituíram o húmus da “política das raças”: muito concretamente, essa diversidade humana e étnica das sociedades dominadas foi utilizada para se obter uma divisão permanente.”

… o que remete para a discussão do texto de Lila Abu-Lughod, Writing against culture, e para a sua defesa de um “humanismo táctico” como forma de atenuar o efeito algo perverso da etnografia da “diferença” cultural, efeito esse de reificação e aprofundamento das diferenças.

[CM]

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Ciclo de Conferências: Antropologia e Intervenção Social – Uma Relação (Im)possível?

Abril 17, 2008

programa                                 

 A Filipa Alvim que também participa neste ciclo e conferências, é nossa convidada.

É licenciada em Antropologia Social pelo ISCTE e tem  trabalhado com a Amnistia Internacional – Portugal onde desenvolveu o Relatório da Campanha Acabar com a Violência Sobre as Mulheres publicado em 2006. Faz actualmente  pesquisa sobre Tráfico de mulheres em Portugal, com o CEAS/CRIA em parceria com o ACIDI. No dia 24 de Abril partilhará connosco a etnografia do Tráfico de mulheres em Portugal.

MCS

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CÓDIGO DE ÉTICA DO ANTROPÓLOGO

Abril 16, 2008

CÓDIGO DE ÉTICA DO ANTROPÓLOGOConstituem direitos dos antropólogos, enquanto pesquisadores:
1. Direito ao pleno exercício da pesquisa, livre de qualquer tipo de censura no que diz respeito ao tema, à metodologia e ao objecto da investigação.
2. Direito de acesso às populações e às fontes com as quais o pesquisador precisa trabalhar.
3. Direito de preservar informações confidenciais.
4. Reconhecimento do direito de autoria, mesmo quando o trabalho constitua encomenda de órgãos públicos ou privados e protecção contra a utilização sem a necessária citação.
5. O direito de autoria implica o direito de publicação e divulgação do resultado de seu trabalho.
6. Os direitos dos antropólogos devem estar subordinados aos direitos das populações que são objecto de pesquisa e têm como contrapartida as responsabilidades inerentes ao exercício da actividade científica.

Constituem direitos das populações que são objecto de pesquisa a serem respeitados pelos antropólogos:

1. Direito de ser informadas sobre a natureza da pesquisa.
2. Direito de recusar-se a participar de uma pesquisa.
3. Direito de preservação de sua intimidade, de acordo com seus padrões culturais.
4. Garantia de que a colaboração prestada à investigação não seja utilizada com o intuito de prejudicar o grupo investigado.
5. Direito de acesso aos resultados da investigação.
6. Direito de autoria das populações sobre sua própria produção cultural.

Constituem responsabilidades dos antropólogos:

1. Oferecer informações objectivas sobre suas qualificações profissionais e a de seus colegas sempre que for necessário para o trabalho a ser executado.
2. Na elaboração do trabalho, não omitir informações relevantes, a não ser nos casos previstos anteriormente.
3. Realizar o trabalho dentro dos cânones de objectividade e rigor inerentes à prática científica.

 

 

Daniela