Archive for Abril, 2015

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“Africa for Norway”

Abril 28, 2015

A ver o artigo de Marta acerca do “voluntourism” me recordei duma iniciativa muito interessante. O site chama-se “Rusty Radiator Award” e é uma iniciativa de SAIH uma organização de estudantes e académicos noruegueses.

Cada ano nomeiam os piores campanhas humanitárias de fundraising qual usam estereótipos e essencialismo para chamar a atenção. Também tem o “Golden Radiator Award” para publicidades que intentam usar criatividade e deixar estereótipos de lado.

http://www.rustyradiator.com/rusty-radiator-award-2014/

Tudo empecou com a campanha Radi-Aid: Africa for Norway

http://www.africafornorway.no/

“Imagine if every person in Africa saw the “Africa for Norway” video and this was the only information they ever got about Norway. What would they think about Norway?

If we say Africa, what do you think about? Hunger, poverty, crime or AIDS? No wonder, because in fundraising campaigns and media that’s mainly what you hear about.”

Pauline.

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Um filme sobre a violência do colonialismo no Indielisboa

Abril 28, 2015

O filme “Concerning Violence” do sueco Goran Olsson vai ser exibido quarta-feira, dia 29 de Abril, às 21h na Aula Magna, durante o festival de cinema Indielisboa.

http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/concerning-violence-tudo-o-que-quero-e-que-as-pessoas-oicam-frantz-fanon-1693767

Não está directamente ligado aos direitos humanos, mas este filme baseado em textos de Frantz Fanon foca a história do colonialismo e do racismo europeus no continente africano, o que levanta algumas questões relacionadas com os direitos humanos e já debatidas em aula. A sessão começa às 21h e será seguida de um debate.

(Marta Vidal)

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Ppt MGF

Abril 27, 2015

Aqui segue o ppt de apoio à apresentação da sessão sobre Mutilações Genitais Femininas, da Ariel Salvador, Miriam Galvim e Ana Carolina Neves, que não estavam a conseguir colocar no blog.

PPT MGF

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para ajudar…2

Abril 23, 2015

Aqui fica o documento provisório, mas mais actualizado da bolsa de conceitos que vocês construíram espontânea e colectivamente em aula há duas semanas, às quais juntei alguns materiais relacionados que já estavam então no blog…

Têm muito mais para dar…

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discurso de Laura Bush

Abril 23, 2015

http://solstice.ischool.utexas.edu/projects/index.php/Afghanistan

Isso é o link para ouvir o discurso da First Lady Laura Bush relativamente à “salvação” das mulheres afegãs como justificação para a guerra no Afeganistão (2001), que não consegui abrir durante a  apresentação.

Acho um discurso muito ofensivo para as mulheres porque centra-se no tratamento das mulheres sob o regime dos talibãs, mas não se importa com o que as mulheres pensam e querem. Não é seu objetivo “salvar” eles?!

Há também a apresentação sobre o Feminismo islâmico do dia 17/04

Islamic Feminism

Francesca Basile

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STOP AO GENOCÍDIO NO MEDITERRÂNEO

Abril 22, 2015

Boa tarde a todos 🙂

Relativamente ao do que falamos na aula passada sobre os traficos migrantes, informo-vos deste evento para quem querem.

Isso tem algumas propostas:

– exigir o fim do Frontex e de todos os mecanismos de repressão contra os migrantes;
– exigir uma mudança radical nas politicas de concessão de visto nos países de origem;
– exigir a revogação do Regulamento de Dublim III contrário ao espírito de solidariedade e do direito de asilo;
– exigir uma mudança radical das politicas da Europa fortaleza de fecho de fronteiras, confinamento e criminalização dos migrantes e refugiados;
– exigir a liberdade de circulação das pessoas, porque enquanto assim não for, as mortes continuarão e serão da responsabilidades das politicas que impedem a sua concretização

https://www.facebook.com/events/828080223951285/

Acho que vou estar là!

Francesca Basile

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Uma campanha contra o humanitarismo irresponsável

Abril 21, 2015

Um grupo de jovens canadianos criou este mês uma campanha que tem dado que falar. Chama-se “End Humanitarian Douchery” (que se pode traduzir por algo como Acabar com o Humanitarismo Idiota) e procura chamar a atenção para os problemas colocados pelo “voluntourism”, a tendência para o voluntariado se associar ao turismo e alimentar uma indústria de humanitarismo irresponsável que se ancora numa retórica da salvação e numa essencialização do “outro”.

O vídeo mostra o ridículo de algumas campanhas humanitárias através de uma inversão dos papeis: e se os jovens voluntários se mobilizassem para ir para os EUA?

A campanha usa o humor para criticar os jovens que pagam centenas ou milhares de dólares para serem voluntários em “países do terceiro mundo”. Esta tendência já foi satirizada pelo site The Onion num artigo publicado no ano passado: http://www.theonion.com/articles/6day-visit-to-rural-african-village-completely-cha,35083/ que critica a atitude superficial de alguns voluntários em programas humanitários.

O site da campanha chama a atenção para os problemas que esta indústria em crescimento envolve, como a falta de legitimidade das organizações, que muitas vezes têm fins lucrativos e não estão envolvidas com as comunidades onde se inserem. Apontam também para o facto dos voluntários, muitas vezes pouco qualificados para as funções que devem desempenhar, poderem prejudicar a economia local ocupando postos de trabalho, e perpetuar estereótipos, retóricas da salvação e relações de poder.

“Volunteers often enter placements with a problematic mindset that they are there to “save” children or “fix” communities. Even if volunteer intentions are good, this type of thinking can solidify an unequal power relationship that orients volunteers as benevolent givers and host communities as needy receivers. If this mindset is adopted, we continue to view those in developing countries as “the other”and sustain the unequal power relations responsible for many of the problems that volunteers are trying to solve.”

Vale a pena explorar o site e conhecer melhor a campanha, que levanta questões relacionadas com alguns dos assuntos que temos vindo a discutir.

http://endhumanitariandouchery.co.nf/

(Marta Vidal)

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Abril 20, 2015

Sobre a aula aberta de hoje no ISCTE, com a Marta Ramos.

A Marta Ramos apresentou-nos uma perspectiva jurídica e legislativa sobre os direitos das pessoas LGBT e a sua relação com os direitos humanos. A sua análise centrou-se nos Princípios Yogyakarta – http://www.clam.org.br/pdf/principios_de_yogyakarta.pdf  – que são princípios orientadores sem carácter jurídico obrigatório.

Se, à partida, todos nascemos livres e com igualdade de direitos, e se é proibida a discriminação por base à orientação sexual, porque é que os casais homossexuais não podem adoptar e os casais heterossexuais podem? Porque é que alguns países punem relações LGBT, inclusive com pena de morte?

Aqui alguns links úteis para abordar esta temática:

Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género -http://www.cig.gov.pt/

Associação ILGA – http://ilga-portugal.pt/ilga/index.php

e a título de curiosidade, Mestrado Europeu em Direitos Humanos e Democracia – http://www.fd.uc.pt/igc/medhd.html

Rita Fernandes

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Kakenya Ntaiya: A girl who demanded school

Abril 19, 2015

Publico aqui mais uma TED, sobre a mutilação genital feminina; o relato pessoal de uma rapariga massai que se submeteu à cerimónia em “troca” de uma oportunidade de prosseguir os seus estudos. Imaginem o espanto desta jovem quando chegou à América e aprendeu sobre o relativismo cultural, e de como a cerimónia honrosa pela qual passou se denomina de mutilação genital feminina, e é contra as leis do Quénia.

“Kakenya Ntaiya made a deal with her father: She would undergo the traditional Maasai rite of passage of female circumcision if he would let her go to high school. Ntaiya tells the fearless story of continuing on to college, and of working with her village elders to build a school for girls in her community. It’s the educational journey of one that altered the destiny of 125 young women.”

Rita Fernandes

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Aula de dia 20 (segunda feira – às 18h no ISCTE)

Abril 18, 2015

A aula sobre Direitos LGBT calendarizada para o ISCTE será na SALA C406 (edifício II) 4º andar

Até lá!