Archive for the ‘Notícias’ Category

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conto convosco também no dia 19

Dezembro 8, 2011

 

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Para botar na agenda: seminário antropologia

Novembro 11, 2009

“Les nouveaux médias et l’usage de l’image dans les mondes musulmans d’aujourd’hui”

orador: Jean-Claude Penrad – EHESS, Paris

27 Novembro, 2009 – 15h00, Sala Polivalente (Instituto de Ciências Sociais)

Fonte
Sobre o autor clicar aqui.

DE MANHÃ, no mesmo dia às 11h, também no ICS, haverá projecção e discussão de um filme de jeanclaudePENRAD, com a sua presença.

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Convidada, dia 13.10.2009

Outubro 12, 2009

Ana Benard da Costa

É Antropóloga e Investigadora do IICT, trabalhando sobre pobreza e desenvolvimento em Moçambique. É autora de O Preço da Sombra. Pobreza e Reprodução Social entre famílias do Maputo. Lisboa: Livros de Horizonte, 2007.

No dia 13 de outubro falar-nos-á de Desenvolvimento, OnGsD e Antropologia.

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«Anthrosource» oferece dois meses de acesso livre

Outubro 10, 2009

Durante Novembro e Dezembro vai ser possível aceder aos artigos publicados na Anthrosource, a revista da triplo-A, a American Anthropological Association, habitualmente de acesso restrito, i.e., possível mediante pagamento. E para abrir o apetite para o banquete estão já disponíveis 25 artigos, que a Anthrosource considera o top+ dos downloads da revista.

No topo da lista, Do Muslim Women Really Need Saving? Anthropological Reflections on Cultural Relativism and Its Others, de Lila Abu-Lughod.

Uma prendinha de natal ou uma pequenina abertura ao “open access”? Whatever… é para aproveitar, são mais de 10 anos de produção antropológica convertida em free pdf!

CM

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“Reinterrogar a imagem política” na edição de 2009 do Doc’s Kingdom

Maio 12, 2009

docskingdom 2009

As relações entre a política e o cinema são o tema da edição de 2009 do Doc’s Kingdom – Seminário Internacional sobre Cinema Documental, organizado pela Apordoc (Associação pelo Documentário), a decorrer no Cineteatro Municipal de Serpa, entre 16 e 21 Junho:

“Ainda nas cinzas dum século que foi da política e do cinema, como pensar hoje as relações entre estes dois campos? Começando por evocar gestos seminais de uma época em que já tinham sido questionados radicalmente os termos dessa dicotomia (a viragem dos anos sessenta para setenta), avançamos depois para filmes recentes que nos ajudam a pensar o intervalo decorrido e a abertura de novos ciclos. Por um lado, obras em que pesa a agonia dum tempo – a política depois da política do século XX, a política depois da política. Por outro, explorações cinematográficas de territórios marcados pela memória, ou pela ruína desse tempo. Por outro ainda, novos libelos políticos directos que, num equilíbrio hoje raríssimo, se desenrolam também como um discurso sobre o uso da imagem. Algumas pistas, num programa que não se pretende sistematizador, antes é feito de interrogações parciais, de títulos que podem abrir fendas nos clichés que perduram. Ainda e sempre: o que é uma imagem política?”

As inscrições são até 5 de Junho e mais informações podem ser obtidas através do e-mail docskingdom@sapo.pt ou no site da Apordoc.

[CM]

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invisible children

Maio 2, 2009

The Rescue of  Joseph Kony’s Child Soldiers

In the spring of 2003, three young filmmakers traveled to Africa in search of a story. What started out as a filmmaking adventure transformed into much more when these boys from Southern California discovered a tragedy that disgusted and inspired them, a tragedy where children are both the weapons and the victims.  

Uma iniciativa interessante e um doc informativo, apesar da estética.

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síndrome de ulisses

Março 27, 2009

Em aula, já lá vai algum tempo, tivemos oportunidade de tocar em temas da Antropologia Médica Crítica, uma corrente da AM que se propõe a questionar os modelos e instrumentos biomédicos enquanto ciência inócua, a reflectir e a denunciar, portanto, a sua contextualidade [cultural, histórica…] e participação no sistema político e económico mais vasto – com todas as implicações que isso abarca, ou pode abarcar. Lembrem-se, por exemplo, da Barefoot Anthropology de Scheper-Hughes e do seu trabalho sobre a medicalização da fome, julgo que no Brasil. Esta antropologia é normalmente engajada, e a SH é um exemplo forte da corrente.

Outra questão do âmbito que foi levantada, foi a da Síndrome de Ulisses, recordam-se? Pois é, parece que entra no próximo DSM, O! manual de referência psiquiátrica, como categoria patológica. À síndrome, não fosse ela a do emigrante [com stress crónico e múltiplo], são especialmente vulneráveis os negros, ainda mais se forem mulheres. O seu aparecimento (grande descoberta do Doutor Joseba Achótegui) relaciona-se – por favor, não subscrevo nada disto – com uma vulnerabilidade especial destes grupos, aliada à dissolução das estruturas tradicionais na vida em urbanização, entre outros factores. Para este problema de grande especificidade – os emigrantes, as suas angústias e a sua neuroquímica fantástica – serão desenvolvidos, claro, fármacos adequados.

LGS

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“algemas invisíveis”

Fevereiro 23, 2009

[Trago-vos uma situação que me foi contada por uma fonte próxima e segura, há poucos dias.]

Amal, empresa do sector metalomecânico, Setúbal.
Trinta jovens vietnamitas são contratados por três anos como soldadores, para ganharem 3euros à hora, quando um soldador típico ganha 10 (ainda que não totalmente declarados). Como é que isto acontece? Ora, estes rapazes estão legais no país e a sua condição é tida como regular. O truque: a empresa justifica a diferença salarial através dos supostos custos de transporte – vinda e regresso –, alimentação e alojamento – o último, consta, sem grandes condições. Convenhamos, porque traria a empresa homens da República Socialista do Vietname se as suas despesas suplementares os colocassem a par dos trabalhadores portugueses?
Nos próximos três anos, os vietnamitas, como são chamados pelos colegas, vão permitir à empresa compensar as oscilações do mercado, constituindo um grupo de mão-de-obra barata sempre disponível, independentemente do volume de trabalho/encomendas – que neste sector tende a variar quase sazonalmente…
Quem me contou isto falava em “algemas invisíveis”. Algemas invisíveis para os vietnamitas – que dificilmente juntam dinheiro para ver a família antes do fim do contrato, e que, alheios a tudo isto, estão até felicíssimos por o terem conseguido; algemas invisíveis para os trabalhadores nacionais, desprotegidos pelo sistema – os brilhantes contratos de 1mês e a possibilidade de se ser dispensado a qualquer momento, ou reivindicação.
Alguns dos trabalhadores portugueses foram dispensados por três dias, depois da chegada dos vietnamitas, tendo sido novamente chamados para um preço/hora mais baixo. Os que não aceitaram estão agora desempregados.
Ao que parece, tudo isto é legal e, acrescentaria, repetível.

LGS

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60º aniversário

Dezembro 10, 2008

60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 10 de Dezembro de 1948,  a Declaração Universal dos Direitos Humanos comemora hoje 60 anos.

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Desafios aos Direitos Humanos e à Justiça Global

Outubro 21, 2008

Organizado pelo CES, o colóquio Desafios aos Direitos Humanos e à Justiça Global coloca em discussão a concepção liberal e universal dos direitos humanos face aos desafios que lhe são colocados pelas lutas que, à escala local e global, afirmam o direito à diferença e à igualdade.

“A concepção dominante de “justiça global” e o paradigma dominante dos direitos humanos tendem a universalizar um único modelo de justiça e de direito, calcado em princípios universais e ideais neoliberais. Pretende-se que as sessões desafiem este modelo, abordando questões que possam contribuir para o debate sobre as relações, as diferenças e as semelhanças entre as experiências de lutas por direitos humanos no Norte e no Sul global, incluindo a mobilização, a reconstrução ou a rejeição do paradigma de direitos humanos e da justiça global.” [Apresentação do Colóquio – CES]

As sessões e o debate confrontam a afirmada universalidade dos direitos humanos com questões como  o desenvolvimento, os direitos fundamentais à cidade e à saúde, o direito ao trabalho, a segurança e a violência, a violência contra as mulheres, os direitos das crianças, a discriminação, o racismo, a diversidade cultural e a justiça.

O colóquio acontece nos dias 27 e 28 de Novembro, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra. No site do Colóquio, pode ser consultada informação detalhada sobre o programa, conferencistas, descrição das sessões e inscrições.